Análise das Coisas determinará quais empresas sobreviverão no futuro

IoT movimentará US$ 19 trilhões em novos negócios até 2025. Do total, US$ 7,3 trilhões serão liderados por ferramentas de Analytics

A Internet das Coisas, com sua promessa de ter mais de 50 bilhões de dispositivos conectados até 2020, implica em uma verdadeira explosão de dados gerados em uma infinidade de aparelhos conectados e usados no dia a dia. Esses registros são valiosos ativos para muitas empresas que dependem de inteligência para conhecer melhor seus clientes e impulsionar os negócios.

Para trabalhar com quintilhões de bytes coletados diariamente, as empresas estão buscando mais do que infraestrutura e serviços de armazenamento de dados. “Elas querem estruturar e aproveitar o valor dos dados”, defende Mônica Tyszler, diretora de soluções e serviços do SAS América Latina, em artigo.

A executiva da empresa de ferramentas analíticas reforça que, atualmente, ser dono da informação não basta – é preciso saber usá-la corretamente, como um “sexto sentido” dos negócios. É aí que entra o papel da Análise das Coisas, ou AoT.

De acordo com a Frost & Sullivan, o mercado da IoT deverá movimentar US$ 19 trilhões em novos negócios e oportunidades até 2025 – montante do qual US$ 7,3 trilhões serão liderados por ferramentas de Analytics. “As empresas que quiserem uma parcela desse faturamento deverão aproveitar o ativo mais valioso do século 21 – a inteligência”, afirma Mônica.

Segundo o SAS, o trabalho atrelado as ferramentas de BI e analytics configura-se em um dos principais desafios das companhias, “principalmente em indústrias historicamente mais tradicionais”, reforça a diretora, citando os setores de varejo e saúde como um campo potencial fértil para colher os benefícios do mundo emergente que aparece no horizonte.

“O conceito de análise das coisas representa uma oportunidade para trabalhar com inteligência de formas cada vez mais dinâmicas. Para acompanhar a velocidade das mudanças mercadológicas e dos consumidores, poderosas ferramentas de análise e captura de dados já são adotadas para trabalhar com o Big Data e a IoT de forma ágil e assertiva”, garante.

Ela cita que, para fazer essa captura e processamento, plataformas como o Hadoop estão cada vez mais conceituadas no trabalho com milhares, milhões e até bilhões de dispositivos gerando informações relevantes sobre o modo como nos relacionamos com produtos e serviços. Esse ambiente demanda soluções de analytics com profundidade de BI convencional, flexibilidade do self-service, velocidade do real-time analytics e  acessibilidade da cloud.

A diretora reforça que o avanço tecnológico está permitindo que as empresas lidem com as mudanças rápidas pelas quais a informação é transformada em dias e até horas. E quem ficar para trás terá dificuldade em sobreviver, pois a capacidade de capturar e transformar dados em inteligência serão cada vez mais determinantes na estratégia de negócios e na competitividade dos próximos anos.

Fonte: Computerworld

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