É na crise que temos o impulso para sermos inovadores. Quando somos obrigados a nos reinventar, damos espaço para criar uma linha de raciocínio visando melhorias
Assim como todos os noticiários, vou iniciar esse artigo afirmando que estamos vivendo um momento muito delicado no Brasil. Diferente de outras crises que tivemos, dessa vez o cenário político trará implicações para diversas áreas do nosso País.
Nesse momento, não temos se quer a visibilidade de futuro, pois os planos e as ações ainda não estão desenhados, ou seja, temos a ausência da variável tempo, o que traz insegurança para qualquer iniciativa e, mais do que isso, reforça a conduta de que todas as alterações devem ser cuidadosamente geridas.
Como medida para conseguir se manter em equilíbrio, empresas estão trabalhando arduamente para conviver com a crise, o que implica realizar além do que era praticado no cotidiano: corte de gastos e movimentos para geração de novas receitas, que vão desde a criação de vendas de produtos até o desenvolvimento de outras práticas e novos modelos econômicos.
Sim, é na crise que temos o impulso para sermos inovadores. Quando somos obrigados a nos reinventar, damos espaço para criar uma linha de raciocínio visando melhorias. Nessa hora, a tecnologia abre um campo imensurável de exploração, como usar as soluções analíticas para medições mais precisas e que auxiliam as tomadas de decisão, assim como utilizar os sistemas de gestão para medir detalhes que até hoje não eram medidos, pois os dados eram arredondados ou porque as decisões tomadas eram baseadas em feeling.
É o momento para criarmos indicadores de medições, trazendo uma massa de dados maior e mais detalhada para uma base de conhecimento analítica, que atrela ferramentas para o consumo dessas informações de forma eficiente.
Essa reação de ações nas empresas podem ocorrer em dois grandes blocos. O primeiro visa atender ações críticas e imediatas para contornar a crise, visando um melhor cenário, que desencadeia no desenvolvimento de ações, produtos e mercados até então inéditos nas operações. O segundo trata da maturação desse cenário, visando a continuidade e colheita dos frutos mesmo após a crise.
Mesmo que esse movimento desemboque em investimentos, que nesse momento são difíceis de serem validados, basta optar pelos sistemas vendidos como serviço, que incluem a utilização do Big Data justamente para convergir com os benefícios supracitados: mais dados, interligação e correlação das informações e novos modelos de medição com precisão.
Tudo isso com baixo investimento inicial e retorno em curto prazo por meio de contratos de grande prazo. A vontade de inovar e de ser diferente frente à paralização geral do mercado justifica buscar recursos de TI que garantam o ROI e, ao mesmo tempo, dá condição para continuar a colher os frutos desse investimento durante e depois da crise.
Fonte: ITForum365